domingo, 27 de junho de 2010

Toma figo!!!












Ora boa tarde pessoal! (peço desculpa se estiverem a ler isto durante a manhã ou à noite, mas isso pouco me interessa, o que sei é enquanto escrevo isto são seis e tal da tarde, e portanto apetece-me escrever isso. Há problemas? Bom!... espero bem que não.. Hmpf!)

Ontem tive a honra de ir à cerimónia e respectivo jantar de final de curso da turma de finalistas (não, haviam de ser os ainda imberbes caloiros…). Foi giro. Vá, muito giro. E também nostálgico… Fez-me pensar, sinceramente… “Mas que raio de música é que eu ponho para o ano que vem???” (para quem não sabe, cada aluno é chamado ao palco ao som de um filme, com música, feito pelo próprio). E confesso, é verdade, já fiz uma lista especial no itunes só com músicas que eu acho que ficariam giras nesse filme.

Bem, mas avante, camaradas, para a frente é que é caminho, para trás mija a burra e para o lado anda o caranguejo. À cerimónia seguiu-se o jantar, e foi aí com que me deparei com a parte mais interessante de tudo o resto. Não, não foram as caras dos pais a ver os filhos recém-formados a beberem copos de vinho de estalo (e a ver de repente aquilo que eles de facto fizeram durante 4 anos inteirinhos, com propinas pagas pelos paizinhos); não foram as caras dos mesmos ao ouvir as inocentes e bonitas cantigas do curso de enfermagem (e todas aquelas palavras singelas e puras associadas, a que alguns chamam de palavrões). Também não foi o habitual duelo entre rapazes e raparigas na canção “E nós, no hospital somos maiorais” (que proporciona belas dores de ouvido). Não, não foi nada disto…

Foi simplesmente a constatação de que ser criança tem as suas vantagens. Enquanto os convidados bebiam os seus elegantes copos de sumo de laranja, espumante (ou uma mistura dos dois), as crianças presentes limitavam-se a brincar umas com as outras, atirando figos umas às outras. Basicamente, era o jogo do “Toma figo!”. Mas o clássico é vê-las também a limpar as mãos sujas às calças. Agora, imaginemos que eu ia lá à pobre da figueira, arrancava uns figos verdes, cagava-me todo e depois ia limpar à minha camisa branca e às calças… Hm? Então, como seria? Era bonito de se ver. Mais, seria muito giro o facto de eu andar ali pelo meio a correr e a atirar figos ao pessoal. Realmente, devia ser incluído tal procedimento nos protocolos de etiqueta existentes.

Imaginem se os protocolos de etiqueta incluíssem:

- podermos andar só de cuecas neste tipo de jantares;

- podermos imitar esquizofrénicos;

- podermos fingir ataques epilépticos;

- podermos atirar figos e legumes podres como sinal de apreço;

- podermos mandar pedaços de lama como saudação;

- podermos insultar o senhor que acaba de nos ultrapassar na fila para o self-service;

- podermos jogar molho de vinagre para o prato desse mesmo senhor;

- podermos comer tremoços e arrotar alto.

Aaahhh, quão mais maravilhoso seria o mundo…

Inté, pessoal, até à próxima!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Captain Kirk

http://www.youtube.com/watch?v=Z1eFdUSnaQM&playnext_from=TL&videos=bECN79OavNQ

http://www.3drealms.com/prey/images/gorn2.jpg

RUBRICA - Desmistificando momentos assim meio parvos daquela pequena janela num site denominado Youtube

O Star Trek foi, sem quaisquer dúvidas, um êxito. Aliás, um clássico! Eu, pessoalmente, nunca achei piada nenhuma, quer pela cara do Spok, que aproveito para dizer desde já que tinha um penteado fantástico, quer por todo o enredo presente nas suas histórias. Sinceramente, acho que nem sei um bocado sequer da história da série, se alguém me perguntasse.

Não obstante, esta série possuía alguns momentos preciosos e dignos de registo. Por isso mesmo, devo aqui realçar o melhor momento de todos, uma luta fantástica entre o Captain Kirk e um ser alienígena. Devo desde já avisar que é um momento intenso, recheado de cenas violentas e de acção, e repleto de toda uma agressividade latente e explosiva. Motivos mais que suficientes para dizer que quero ser como o Captain Kirk quando for grande, a meu ver…

A minha análise ao momento…

Ora, esta luta começa por um motivo bastante interessante: uma disputa de sandes de fiambre. Exactamente… Quem nunca se envolveu em lutas mortais pelo prémio de um paposseco com fiambre? Qualquer ser humano o faria, claro está. De seguida, estes dois grandes amigos, que antes disto estavam a jogar uma cartada, envolvem-se numa luta sangrenta e mortal.

Como tal, quando se começam a ver um ao outro assim meio de lado, pegam nas suas armas (atenção, este duelo foi mediado segundo as regras de cavalheiros e não contém golpes desleais). No caso, as armas são… troncos de madeira, isso mesmo; qual pistolas, qual quê! Homem que é homem usa paus de madeira!

Destaco de seguida a rapidez inacreditável e a imprevisibilidade dos movimentos efectuados. Eu, sinceramente, não sei se conseguia acompanhar aqueles golpes… (para os mais leigos, aproveito para dizer que já aprenderam nesta frase o significado da ironia).

Abandonada a mítica arma, passamos para um combate corpo a corpo, só com as mãos e pés, e cabeça, e tudo o mais que aqueles grandes tristes têm. Mais uma vez, é inacreditável a rapidez… aqui, dá também para notar nos maravilhosos detalhes e efeitos especiais no fato do ser estranho, que possui uns belos olhos de mosca e emite sons guturais (no fundo, hão-de ver que se assemelham bastante à tosse de catarro).

E pouco depois vem um momento glorioso: quando estão a agarrar-se um ao outro, o Kirk, que tinha visto que a sua força era igual a zero nos costados do bicho, decide tocar com as mãos nas têmporas do animal. Qual não é a minha surpresa quando este recua, agarrado à cabeça! E eu já preparado para dizer ao Kirk “já te foste”! Ainda para mais, porque depois resolvem jogar ao berlinde com pedras, e o arremesso duma ao bicho não lhe faz nada! (se bem que aquelas pedras pareçam bocados de esferovite pintados, mas… quem sou eu para dizer alguma coisa, não é?...)

Neste momento de arremesso de pesos, uma modalidade olímpica famosa, devo realçar o ângulo das pedras, que é sublime. Aliás, desafiam as próprias leis da física, sendo que são mandadas para baixo, voltam a subir e só depois é que caem. Eu, pelo menos, não faria melhor…

O combate termina com a desistência do Kirk, que foge, deixando o seu adversário com a habitual tosse de catarro e silvos de cobra com a tão desejada sandes de fiambre… The End


Em suma, é um momento muito bonito, e que nos faz pensar na vida, nas questões humanas, e em figuras tristes...

sábado, 19 de junho de 2010

"Pêxe Assade" p'ró almoço


O Homem é um ser fantástico, sem dúvida; todos os dias somos confrontados com mais e mais descobertas científicas, avanços tremendos na medicina e progressos notáveis na tecnologia. No entanto, aquilo que me faz pensar que o próximo passo na evolução do Homem continua longe é o simples facto de que ainda não se encontrou uma solução viável para tirar das mãos o cheiro a peixe assado. É triste…

E digo isto com a experiência de quem por muitas vezes se farta de esfregar as mãos, e uma e outra vez, para tentar dissipar tal odor, mas sem obter qualquer resultado. Ora, e eu que ainda há bocado tive o privilégio de saborear tal refeição, aqui me encontro, a “borrotear” o meu teclado com este aroma a carapau assado, e uma leve fragrância a sardinha… Aliás, sugiro desde já às principais empresas do mundo da perfumaria que comecem a pensar numa essência de peixe assado; consigo já ver o anúncio: uma música de fundo do género alternativo, com uma batida suave. Uma senhora com um vestido azul já desbotado (que é moda) a passar em frente à lota. Peixeiras a regatear, mas a senhora nunca olha para o lado. Subitamente, ergue a mão e estende-a em busca de algo, remexendo no peixe amontoado selvaticamente numa caixa de plástico com o rótulo “Frutas Albino”, e tirando de lá o tal perfume, com um frasco com a forma de um bacalhau seco. E a finalizar, um pescador zarolho a piscar o olho, sugerindo um romance logo ali, e prontos, “Essência de Morsa nº5, da Chanel”.

Ora, este cheiro a peixe nas mãos (curioso que mesmo assim continua-se a cheirar as mãos constantemente - mesmo sabendo que cheira a peixe na mesma - o mesmo sucede quando andamos a mexer nos pés, a título de curiosidade na porquidão humana) é todo ele um sentimento notável. Primeiro, tem uma capacidade de nos incomodar a certo nível que estamos sempre a pensar “raios, mas como é que tiro esta porcaria de cheiro?”, e depois porque quando lavamos as mãos pela 45º vez, passados 3 minutos e com as mãos já secas, o cheiro permanece.

Deixo então aqui um espaço aberto a comentários, acerca das melhores maneiras de solucionar este dilema ético e moral que assola as mentalidades de todo o planeta, dos pobres aos ricos, gordos e magros, enfim, o pessoal todo.

Sem dúvida, tal seria um pequeno passo para o Homem, mas um grande passo para a Humanidade, =)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Versões Brasileiras e recuerdos de VHS

Oohh… pessoal! Tão, e como vai isso por esses lados?

Bem, no outro dia estava a escolher um DVD para ver, num dos (raros, diga-se de passagem - nem de propósito nem nada, só para acrescentar que em Enfermagem descanso é mentira) meus tempos livres, e ao ver a gaveta de cima, cheia de cassetes (sim, as clássicas cassetes VHS) dos filmes da Disney, fiquei a contemplar aquela colecção. Mas mais que isso, lembrei-me do que era mais maravilhoso, algo presente em todos os filmes - particularmente os de má qualidade e que nem da Disney eram (o equivalente às calças que são da Hike, ou Mike, ou Fuma, ou Adadas, estão a ver o estilo?)…

E esse factor comum era aquela parte no final, ou no início, depende, que dizia (esperem, este parêntesis é só para criar suspense, que isto vai ser uma frase que me vai custar a dizer. A propósito, podia agora falar-vos do jogo da Alemanha ontem, hmm… sim senhor, mas que grande cabazada, foram ali 4 secos. Ah, não gostam de futebol? Então falemos de unhas pintadas, ou de torradeiras para esquizofrénicos, ou ainda de agulhas de pinheiros a caírem)… Ah pois é, e agora o que é que eu estava a dizer antes? Ah pois…

Bem, o tal factor comum era aquela frase fantástica, dita em brasileiro, que ilustrava toda a beleza do filme… “Versão brasileira… Ediberto Lima” (atenção, isto era o que eu percebia, até podia não ser Ediberto Lima, era mais do estilo Ediberti Lixer, não sei nem me interessa, mas era um momento bonito). Não posso ignorar as saudades desses tempos, em que me sentava no sofá a ver o Rei Leão três vezes seguidas, ou o Aladin vezes sem conta. Mas essa parte em brasileiro… faz parte daquelas memórias de criança, que prontos, não faz falta nenhuma, mas que achamos graça (uma graça parva, que não faz qualquer sentido, mas prontos).

Aliás, sonho com o dia em que tudo tenha “versão brasileira… Ediberto Lima”, ou coisa do género. Imaginem só… sapatilhas versão brasileira Ediberto Lima, bacalhau da Noruega versão brasileira Ediberto Lima, Windows Vista versão brasileira Ediberto Lima, telemóveis versão brasileira Ediberto Lima, enfim, um mundo versão brasileira Ediberto Lima.

E assim me despeço, pessoal, até à próxima!

P.S. - O texto foi fraquinho, e para todos aqueles que acalentam esperanças, eu digo… temos pena… porque de mim… todos os textos não têm graça (ou têm? Não sei, depende da vossa patologia do foro psiquiátrico, tudo é possível, não é? Olhem, sei lá, se isto tiver graça, é tão verdade como o Carlos Silvino, aka Bibi, nunca ter tocado numa criancinha… NOT! )

Ciao!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Intro

Bem, antes de mais, bom dia. Ou boa tarde. Ou ainda boa noite! (e porque não um bom amanhecer, entardecer e anoitecer, ou um bom sol posto, ou um bom meio dia?)
Enfim, é só para dizer que inicio hoje este blog, com a intenção de soltar alguns dos meus pensamentos e teorias, ou de simplesmente expressar o que me vai cá dentro. No entanto, o blog não será de todo algo sério, mas sim um conjunto de textos (que, por magia, sim, são formados por diversas palavras) que podem ter alguma piada, ou não (atenção, se acharem piada a isto, consultem rapidamente um neurologista, recomendação de quem não regula bem da cabeça - guess who...).
Agradeço já a todos aqueles que me aturam diariamente (ou semanalmente) e às minhas divagações e comentários parvos, bem como à minha lista de músicas no itunes, companhia regular e me dá inspiração (isso e pratos de massa).
Portanto, sejam bem-vindos, e disfrutem o melhor que possam deste blog, =)

p.s. - ainda tenho que aprender a mexer nisto e portanto o blog agora no início tá foleiro

Animações na TV (ou dissertação acerca de bons momentos passados em frente a uma coisa que dá imagens e som)

Estava hoje aqui sentado no meu escritório, e subitamente, como quem não quer a coisa, comecei a pensar em…

Iogurtes! Sim, isso mesmo, iogurtes! Há-os de todos os gostos, tamanhos, formas e feitios; da Danone ou Sveltesse, passando pelos inevitáveis (e preferidos de muitas dessas crianças que por aí andam) Yoco. Ah, a maravilha de um bom Yoco. Antes de mais, aquele boneco que se diz chamar Yoco tem todo ele uma personalidade… digamos… aventureira, não é? Gosto bastante do vídeo da gruta: uma confusão daqueles carrinhos pequenos, estão a ver, que os gajos põem a andar em cima de uns carris. Fantástico…

Aliás, a animação que encontramos, misturada com uma infantilidade estapafúrdia, no seio das publicidades de artigos para crianças é algo sublime (especialmente porque depois dos 11 anos passa a ser um bocado chato, digamos). Lembro-me agora de repente de dois grandes exemplos: Natal e cereais.

O primeiro é uma altura em que actualizo todo o meu conhecimento acerca de produtos infantis, em particular com os Babyborn’s e com a Ilha do Peter Pan. Sinceramente, penso que não poderei ser feliz num Natal sem recordar mais uma vez todos os fantásticos e excelsos atributos que um Babyborn da Zapf Creation (atenção, porque “só é autêntico se for da Zapf Creation”, segundo o anúncio - e isto com sotaque brasileiro, num jeito de só é áutêntxicu si for da Zapfi Criásson). Ah, nunca esquecerei também com maravilhada incredulidade a maneira como assistia a estes anúncios, e nem menciono o do Pirolipipi - ele faz xixi, enquanto esperava pelas notícias, ou pelos meus desenhos animados favoritos.

Quanto aos cereais, cada personagem é uma aventura. Estrelitas, Chocapic, Golden Grahams, enfim… Às vezes imagino-me a deixar de ouvir “E puff, fez-se o Chocapic”, mas sinceramente, não consigo… seria sinal ou que o mundo acabou, ou então que simplesmente estou com os fones postos e não ouvi o anúncio (não descurando a hipótese de ter ido arrear o calhau, dito defecar, enquanto passava o maravilhoso anúncio).

É de valor, portanto, esta sobrecarga a que somos expostos - sim, nós, cidadãos comuns - e que temos o prazer (ou não, tudo depende de toda a gente) de assistir e suportar. Anseio por assistir à publicidade em que o cão dos Chocapic participa num debate com o Teixeira dos Santos acerca das finanças, ou em que a Ilha do Peter Pan serve de pano de fundo a uma cimeira da ecologia. Ou mais ainda, sei lá, a Leopoldina a vender uma alfaia agrícola, ou o Yoco a dizer que os que mais gosta são os Marlboro, porque lhe fazem lembrar o tabaco que a avó fazia enquanto escravizava quatro guineenses nas plantações.

Hmm… tento dar uma conclusão de jeito a isto, mas não, foram apenas memórias, que me surgiram assim de repente, tal como quando puxamos um autoclismo e a água também vem de repente (eu pelo menos reajo sempre com incredulidade à vinda da água cristalina - claramente uma hipérbole, aqui - quando carrego naquele botão cinzento por cima da sanita).

Resta-me despedir, e coiso, e não sei mais o quê, e… epá, olhem, fiquem bem!