sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tia Maya in the house!!!


Eh pessoal! Então, como vai isso? Finalmente de férias, n’é? Ah pois…

Bem, neste passado dia 22 de Julho (quinta-feira), fui ao Manta Beach (como o próprio nome indica, situado na Manta Rota), assistir lá ao DJ Diego Miranda (se bem que todos os que o queriam ouvir ainda paparam umas horinhas do DJ Gemma).

Houve várias situações mais ou menos engraçadas, mas não, não vou falar da rapariga da zona VIP que estava sempre a ajeitar o soutien porque estava a cair (compreendamos, não ficava bem aqui no blog este tipo de assuntos…) - se bem que a rapariga até era bastante jeitosa. E, já que falamos disso, havia uma ao lado debruçada sobre as grades, a mostrar todo o conteúdo “intra-decote”. Mas prontos, não falemos nisso… Vá, para balançar, realço a presença de um dos elementos da série Morangos com Açúcar (sim, aquela fabulástica série que já vai… na quê? 7ª ou 8ª temporada? Enfim, tempo de mais para uma coisa sem sentido), e de um senhor também na zona VIP que fazia questão de mostrar que estava realmente a vibrar com a música (olhos fechados, cara de esforço, braço no ar com punho fechado - penso que ele faz exactamente o mesmo quando vai à WC fazer um, à excepção do braço levantado).

Bem, mas esqueço-me da estrela da noite, sem sombra de dúvidas… MAYA!!! Sim, isso mesmo, aquela senhora simpática (aqui depende dos critérios de cada um…) que estava sempre nas manhãs da Fátima Lopes na SIC, a dizer as previsões da astrologia para os signos. “Ah e tal, hoje na posição 6 temos Aquário; no amor, terá que explorar as situações de uma maneira mais franca e solidária, não tenha medo de se aventurar, para a frente é que é caminho; na saúde, está propenso a micoses no joelho, evite os saltos de ravinas; nas finanças prevejo um gasto de dinheiro em fruta de plástico, evite a compra de acções da firma de cães de loiça”.

Reconhecem, não é? Pois… eu vos digo que estava à espera que, caso a Maya lá aparecesse, viesse com uma echarpe, ou coisa assim, a decorar um vestido ou algo do género, mas não!!... A dita cuja senhora lá apareceu, calça de ganga e blusa branca de alças, sempre de braços no ar (obviamente, está a patrocinar a divulgação dos sovacos - ou então é paga pela Rexona), a curtir a música. E não só… eu bem vi com estes dois olhos (e as lentes de contacto, que também contam) a Maya a meter conversa com o tal rapaz dos Morangos. Ah, aqueles olhares… cheira-me que houve morangos com natas ao final da noite…HmmHmmm… eu não disse nada!

Bem, mas o que me pergunto é…mas como raio consegue ela dançar durante mais tempo que eu, sempre ali a mexer-se, como se tivesse fresquinha que nem uma alface? Fogo… eu ali de sapatilhas e já com os gémeos a doer (também fui ao ginásio de tarde, dêem um desconto, pá!), e a mulher ali na boa, como se não houvesse amanhã! Bem, e foi isto a um certo ponto que aí pelas 4 e tal da matina já punham nos ecrãs a frase: “Tia Maya in the house!” God, a Srª Dona Maya… oh ye, rocks!

Pergunto-me agora se é mesmo a senhora que faz previsões por aí, (aliás, coloco aqui esta da internet feita por ela para o meu signo para hoje, 24 Julho):

“24 de Julho de 2010 - AQUÁRIO

SAÚDE: Uma terapia, actividade lúdica ou desportiva começam a ter efeitos benéficos no seu dia-a-dia.

AMOR: Dia positivo no amor; mesmo sem falar ou sem grandes rasgos conseguirá expressar sentimentos e ter retorno.

DINHEIRO: Alguns dos seus anseios profissionais começam a realizar-se ainda que de forma lenta.

HORA MAIS PROTEGIDA: 15h às 17h”

Bem, hoje ainda vou à praia (são duas da manhã quando escrevo isto…), será a tal actividade lúdica ou desportiva? Dia positivo no amor… será que vou engatar alguma na praia? Baahhh, duvido! Anseios profissionais? Neste momento o anseio é estar de férias, e já estou há uma semana, por isso não é lento nem deixa de ser… Quanto às horas, das 15 às 17… não faço ideia onde estarei, mas convém que seja protegido, porque o sol queima que se farta…

Enfim, serão duas pessoas, esta Maya das previsões e a outra das festas? Ou duas personalidades? É intrigante, não é? Mas prontos, só por dançar todas aquelas horas seguidas e por ter sido capa da FHM aí há uns tempos atrás… Sim sr, Maya, ‘tás no grupo!

Bem, pessoal, é tudo por hoje, e fiquem bem!!! Cumps

terça-feira, 13 de julho de 2010

Zé Cabra e afins




Ora bons dias, pessoal!

Bem, hoje venho aqui debruçar-me sobre um fenómeno que me atormenta desde há muito, um comportamento humano que é todo ele recheado de ignorância e, quiçá, masoquismo. Decerto, todos se lembram de grupos musicais como Taiti, Romana ou Zé Cabra. E o que têm todos eles em comum, perguntam vocês? Bem, o facto por todos eles partilhado é a liderança nacional no Top de vendas durante algum tempo…

Isto é triste, acreditem… Eu ainda me lembro de, na inocência dos meus 8, 9 aninhos, o hit musical “Mexe o tutu” ter ficado em 1º lugar no Top Mais por 3 semanas!!! Obviamente, os frutos de tal trauma estão à vista de todos… Mais ainda, Zé Cabra facturou imenso com os singles “Deixei tudo por ela” e “São lágrimas”, e isto tendo em conta que a voz dele assemelhava-se mais a um gajo a serrar uma cana ao meio do que propriamente melodia. Isto, claro, sou eu, mas não creio ser o único a olhar para os pulsos e para a faca mais próxima, quando oiço tais crimes à música.

Mas porquê, pergunto eu? Por que raio de razão este povo português continua a dar total liberdade e apoio a estes cantores de meia-tigela (ou nem isso, aliás)?

A explicação para o facto de todos os anos surgirem mais e mais destes “artistas” continua a passar-me ao lado; isso e o facto de ainda se verem nas estações de serviço aquelas montras giratórias cheias de cassetes do Quim Barreiros e dos Santa Maria… Será simplesmente o gosto pela festança e tal? O ritmo descontraído? A letra que é uma completa xaxada? Não sei… Prontos, está bem, realmente não consigo imaginar uma festa de Verão com a Serenata em Dó Menor de Chopin, ou de Strauss (se bem que era algo giro de se ver, digamos), mas … meus senhores e minhas senhoras… eu já estou farto do “Apita o Comboio” ou do “Pisca Pisca”…

E quando digo isto, nem me refiro só ao que é nacional… Quem não se lembra dos fantásticos êxitos de há uns poucos anos atrás, no top de vendas? Aquela estúpida música dos Ozone (eu até sei a letra de cor, só de gozar tanto com esta música…), aquele grupo de homossexuais com um videoclip em que dançavam num avião particular; ou aquela que veio logo a seguir, das Ketchup (nunca mais ouvi falar delas, felizmente!); e nem comento a do Crazy Frog…

A verdade verdadinha, é que quando uma música pega, é para ficar. E o que acontece depois é vermos essa mesma música (já quando todos que a conhecem estão fartos de a ouvir nos rádios ou assim) a ser difundida por tudo quanto é lado, seja rádio, TV, anúncios, publicidade aos seios da Pamela Anderson e com um número 4996 para enviar SMS, enfim… tudo, mesmo!

Mas que raio, pergunto-me eu, têm estas músicas de bom? Porque é que tenho de continuar a suportar, em todos os bailes de Verão, aqueles gajos em pé ao lado do seu acordeão e órgão a pôr aquelas batidas pimba (e tão já “batidas”, por acaso), que enjoam, e que só fazem as duas irmãs velhotas e solteiras ir para a pista de dança???

Bem, são coisas que me ultrapassam… Mas um dia ainda gostava de ouvir, numa destas festas, um Popzinho, ou Rock. Imaginem: o estandarte montado, os vossos pais, os vossos avós, primos, enfim, a famelga toda, a assistir a um desses gajos com o órgão a tocar um Pearl Jam, Oasis, Metric, Yeah Yeah Yeahs, Florence and the Machine, Red Hot ou Muse. Hum? Sugestivo, não? (Mas sei que esta coisa é toda ela impossível, e portanto nos próximos 89 anos continuaremos a ouvir o Apita o Comboio em alto estilo…)

Inté, pessoal, e até à próxima!

domingo, 4 de julho de 2010

Quem sou eu e quem és tu???


Hoje escrevo um texto menos parvo que o habitual, talvez porque de vez em quando seja importante saber quem é mesmo a pessoa que escreve tais textos. Sim, afinal… quem somos nós? Quem sou eu? Quem és tu?

A minha conclusão? Somos muitos “eu’s”, porque somos todos um conjunto de máscaras, uma colecção de disfarces, ainda que quase imperceptíveis, do verdadeiro eu de cada pessoa. A questão é… e será que nós conhecemos esse verdadeiro eu?... Eu costumo comparar as pessoas a uma paleta com aguarelas. Aquilo que somos, tudo o que nos identifica e marca, é uma cor. Cada um tem a sua cor própria, pois cada um é diferente do outro, seja em valores, crenças, costumes, enfim, toda uma pluralidade de coisas. No entanto, no contacto com as pessoas e com as diversas situações da vida, raramente somos esse eu puro, tendo ainda assim sempre parte dele. É como adicionarmos água à cor que somos; a tonalidade muda, fica-se mais claro ou mais escuro, mas o tom original, a essência, essa está lá ainda. Isto tudo para dizer que ninguém conhece ninguém verdadeiramente…

A maneira como eu sou com os meus pais é diferente da que sou com os professores, ou com este amigo, ou esta amiga, ou aqueloutro, enfim… nós somos actores, numa enorme peça não ensaiada a que chamam de vida. O segredo… é sermos nós próprios sempre, em qualquer destas nossas faces. E, claro, viver sendo a pessoa que somos, sem medos, sem receios, e ser feliz…

E porque talvez não tenha nada a ver, ou até tenha, sabe-se lá, gostaria de me citar a mim próprio, numa frase que há não muito tempo escrevi, para um portfólio:

“Cada passo da vida é a preparação para o próximo. Cada obstáculo que se interpõe no nosso caminho é um desafio, é um salto que temos de efectuar. Podemo-lo fazer melhor ou pior, mas não podemos parar – porque parar é morrer. E no fim, não existe nenhum pódio, somos nós que temos de reconhecer o nosso valor, de nos congratular por cada obstáculo ultrapassado. A vida é feita a saltar, correr e prosseguir. Nada mais…” (Guerreiro, 2010) ß(este sou eu, obviamente…xD)

Enfim, mas aquilo que interessa… é que hoje não me apetecia escrever um texto todo larilas sobre qualquer coisa mais engraçada, até porque não estava com ideias para tal, mas enfim… este blog é do Vaskinho (uma das muitas faces de mim próprio, do Vasco Guerreiro, seja esta pessoa quem for e como for), e como tal… é próprio do Vaskinho escrever textos parvos a qualquer dia, e hora. Vá, excepto este, mas quem sabe neste fui mais Vasco, e menos Vaskinho?

Inté, pessoal!!!

P.S. (desculpem a não-piada do texto)

domingo, 27 de junho de 2010

Toma figo!!!












Ora boa tarde pessoal! (peço desculpa se estiverem a ler isto durante a manhã ou à noite, mas isso pouco me interessa, o que sei é enquanto escrevo isto são seis e tal da tarde, e portanto apetece-me escrever isso. Há problemas? Bom!... espero bem que não.. Hmpf!)

Ontem tive a honra de ir à cerimónia e respectivo jantar de final de curso da turma de finalistas (não, haviam de ser os ainda imberbes caloiros…). Foi giro. Vá, muito giro. E também nostálgico… Fez-me pensar, sinceramente… “Mas que raio de música é que eu ponho para o ano que vem???” (para quem não sabe, cada aluno é chamado ao palco ao som de um filme, com música, feito pelo próprio). E confesso, é verdade, já fiz uma lista especial no itunes só com músicas que eu acho que ficariam giras nesse filme.

Bem, mas avante, camaradas, para a frente é que é caminho, para trás mija a burra e para o lado anda o caranguejo. À cerimónia seguiu-se o jantar, e foi aí com que me deparei com a parte mais interessante de tudo o resto. Não, não foram as caras dos pais a ver os filhos recém-formados a beberem copos de vinho de estalo (e a ver de repente aquilo que eles de facto fizeram durante 4 anos inteirinhos, com propinas pagas pelos paizinhos); não foram as caras dos mesmos ao ouvir as inocentes e bonitas cantigas do curso de enfermagem (e todas aquelas palavras singelas e puras associadas, a que alguns chamam de palavrões). Também não foi o habitual duelo entre rapazes e raparigas na canção “E nós, no hospital somos maiorais” (que proporciona belas dores de ouvido). Não, não foi nada disto…

Foi simplesmente a constatação de que ser criança tem as suas vantagens. Enquanto os convidados bebiam os seus elegantes copos de sumo de laranja, espumante (ou uma mistura dos dois), as crianças presentes limitavam-se a brincar umas com as outras, atirando figos umas às outras. Basicamente, era o jogo do “Toma figo!”. Mas o clássico é vê-las também a limpar as mãos sujas às calças. Agora, imaginemos que eu ia lá à pobre da figueira, arrancava uns figos verdes, cagava-me todo e depois ia limpar à minha camisa branca e às calças… Hm? Então, como seria? Era bonito de se ver. Mais, seria muito giro o facto de eu andar ali pelo meio a correr e a atirar figos ao pessoal. Realmente, devia ser incluído tal procedimento nos protocolos de etiqueta existentes.

Imaginem se os protocolos de etiqueta incluíssem:

- podermos andar só de cuecas neste tipo de jantares;

- podermos imitar esquizofrénicos;

- podermos fingir ataques epilépticos;

- podermos atirar figos e legumes podres como sinal de apreço;

- podermos mandar pedaços de lama como saudação;

- podermos insultar o senhor que acaba de nos ultrapassar na fila para o self-service;

- podermos jogar molho de vinagre para o prato desse mesmo senhor;

- podermos comer tremoços e arrotar alto.

Aaahhh, quão mais maravilhoso seria o mundo…

Inté, pessoal, até à próxima!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Captain Kirk

http://www.youtube.com/watch?v=Z1eFdUSnaQM&playnext_from=TL&videos=bECN79OavNQ

http://www.3drealms.com/prey/images/gorn2.jpg

RUBRICA - Desmistificando momentos assim meio parvos daquela pequena janela num site denominado Youtube

O Star Trek foi, sem quaisquer dúvidas, um êxito. Aliás, um clássico! Eu, pessoalmente, nunca achei piada nenhuma, quer pela cara do Spok, que aproveito para dizer desde já que tinha um penteado fantástico, quer por todo o enredo presente nas suas histórias. Sinceramente, acho que nem sei um bocado sequer da história da série, se alguém me perguntasse.

Não obstante, esta série possuía alguns momentos preciosos e dignos de registo. Por isso mesmo, devo aqui realçar o melhor momento de todos, uma luta fantástica entre o Captain Kirk e um ser alienígena. Devo desde já avisar que é um momento intenso, recheado de cenas violentas e de acção, e repleto de toda uma agressividade latente e explosiva. Motivos mais que suficientes para dizer que quero ser como o Captain Kirk quando for grande, a meu ver…

A minha análise ao momento…

Ora, esta luta começa por um motivo bastante interessante: uma disputa de sandes de fiambre. Exactamente… Quem nunca se envolveu em lutas mortais pelo prémio de um paposseco com fiambre? Qualquer ser humano o faria, claro está. De seguida, estes dois grandes amigos, que antes disto estavam a jogar uma cartada, envolvem-se numa luta sangrenta e mortal.

Como tal, quando se começam a ver um ao outro assim meio de lado, pegam nas suas armas (atenção, este duelo foi mediado segundo as regras de cavalheiros e não contém golpes desleais). No caso, as armas são… troncos de madeira, isso mesmo; qual pistolas, qual quê! Homem que é homem usa paus de madeira!

Destaco de seguida a rapidez inacreditável e a imprevisibilidade dos movimentos efectuados. Eu, sinceramente, não sei se conseguia acompanhar aqueles golpes… (para os mais leigos, aproveito para dizer que já aprenderam nesta frase o significado da ironia).

Abandonada a mítica arma, passamos para um combate corpo a corpo, só com as mãos e pés, e cabeça, e tudo o mais que aqueles grandes tristes têm. Mais uma vez, é inacreditável a rapidez… aqui, dá também para notar nos maravilhosos detalhes e efeitos especiais no fato do ser estranho, que possui uns belos olhos de mosca e emite sons guturais (no fundo, hão-de ver que se assemelham bastante à tosse de catarro).

E pouco depois vem um momento glorioso: quando estão a agarrar-se um ao outro, o Kirk, que tinha visto que a sua força era igual a zero nos costados do bicho, decide tocar com as mãos nas têmporas do animal. Qual não é a minha surpresa quando este recua, agarrado à cabeça! E eu já preparado para dizer ao Kirk “já te foste”! Ainda para mais, porque depois resolvem jogar ao berlinde com pedras, e o arremesso duma ao bicho não lhe faz nada! (se bem que aquelas pedras pareçam bocados de esferovite pintados, mas… quem sou eu para dizer alguma coisa, não é?...)

Neste momento de arremesso de pesos, uma modalidade olímpica famosa, devo realçar o ângulo das pedras, que é sublime. Aliás, desafiam as próprias leis da física, sendo que são mandadas para baixo, voltam a subir e só depois é que caem. Eu, pelo menos, não faria melhor…

O combate termina com a desistência do Kirk, que foge, deixando o seu adversário com a habitual tosse de catarro e silvos de cobra com a tão desejada sandes de fiambre… The End


Em suma, é um momento muito bonito, e que nos faz pensar na vida, nas questões humanas, e em figuras tristes...

sábado, 19 de junho de 2010

"Pêxe Assade" p'ró almoço


O Homem é um ser fantástico, sem dúvida; todos os dias somos confrontados com mais e mais descobertas científicas, avanços tremendos na medicina e progressos notáveis na tecnologia. No entanto, aquilo que me faz pensar que o próximo passo na evolução do Homem continua longe é o simples facto de que ainda não se encontrou uma solução viável para tirar das mãos o cheiro a peixe assado. É triste…

E digo isto com a experiência de quem por muitas vezes se farta de esfregar as mãos, e uma e outra vez, para tentar dissipar tal odor, mas sem obter qualquer resultado. Ora, e eu que ainda há bocado tive o privilégio de saborear tal refeição, aqui me encontro, a “borrotear” o meu teclado com este aroma a carapau assado, e uma leve fragrância a sardinha… Aliás, sugiro desde já às principais empresas do mundo da perfumaria que comecem a pensar numa essência de peixe assado; consigo já ver o anúncio: uma música de fundo do género alternativo, com uma batida suave. Uma senhora com um vestido azul já desbotado (que é moda) a passar em frente à lota. Peixeiras a regatear, mas a senhora nunca olha para o lado. Subitamente, ergue a mão e estende-a em busca de algo, remexendo no peixe amontoado selvaticamente numa caixa de plástico com o rótulo “Frutas Albino”, e tirando de lá o tal perfume, com um frasco com a forma de um bacalhau seco. E a finalizar, um pescador zarolho a piscar o olho, sugerindo um romance logo ali, e prontos, “Essência de Morsa nº5, da Chanel”.

Ora, este cheiro a peixe nas mãos (curioso que mesmo assim continua-se a cheirar as mãos constantemente - mesmo sabendo que cheira a peixe na mesma - o mesmo sucede quando andamos a mexer nos pés, a título de curiosidade na porquidão humana) é todo ele um sentimento notável. Primeiro, tem uma capacidade de nos incomodar a certo nível que estamos sempre a pensar “raios, mas como é que tiro esta porcaria de cheiro?”, e depois porque quando lavamos as mãos pela 45º vez, passados 3 minutos e com as mãos já secas, o cheiro permanece.

Deixo então aqui um espaço aberto a comentários, acerca das melhores maneiras de solucionar este dilema ético e moral que assola as mentalidades de todo o planeta, dos pobres aos ricos, gordos e magros, enfim, o pessoal todo.

Sem dúvida, tal seria um pequeno passo para o Homem, mas um grande passo para a Humanidade, =)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Versões Brasileiras e recuerdos de VHS

Oohh… pessoal! Tão, e como vai isso por esses lados?

Bem, no outro dia estava a escolher um DVD para ver, num dos (raros, diga-se de passagem - nem de propósito nem nada, só para acrescentar que em Enfermagem descanso é mentira) meus tempos livres, e ao ver a gaveta de cima, cheia de cassetes (sim, as clássicas cassetes VHS) dos filmes da Disney, fiquei a contemplar aquela colecção. Mas mais que isso, lembrei-me do que era mais maravilhoso, algo presente em todos os filmes - particularmente os de má qualidade e que nem da Disney eram (o equivalente às calças que são da Hike, ou Mike, ou Fuma, ou Adadas, estão a ver o estilo?)…

E esse factor comum era aquela parte no final, ou no início, depende, que dizia (esperem, este parêntesis é só para criar suspense, que isto vai ser uma frase que me vai custar a dizer. A propósito, podia agora falar-vos do jogo da Alemanha ontem, hmm… sim senhor, mas que grande cabazada, foram ali 4 secos. Ah, não gostam de futebol? Então falemos de unhas pintadas, ou de torradeiras para esquizofrénicos, ou ainda de agulhas de pinheiros a caírem)… Ah pois é, e agora o que é que eu estava a dizer antes? Ah pois…

Bem, o tal factor comum era aquela frase fantástica, dita em brasileiro, que ilustrava toda a beleza do filme… “Versão brasileira… Ediberto Lima” (atenção, isto era o que eu percebia, até podia não ser Ediberto Lima, era mais do estilo Ediberti Lixer, não sei nem me interessa, mas era um momento bonito). Não posso ignorar as saudades desses tempos, em que me sentava no sofá a ver o Rei Leão três vezes seguidas, ou o Aladin vezes sem conta. Mas essa parte em brasileiro… faz parte daquelas memórias de criança, que prontos, não faz falta nenhuma, mas que achamos graça (uma graça parva, que não faz qualquer sentido, mas prontos).

Aliás, sonho com o dia em que tudo tenha “versão brasileira… Ediberto Lima”, ou coisa do género. Imaginem só… sapatilhas versão brasileira Ediberto Lima, bacalhau da Noruega versão brasileira Ediberto Lima, Windows Vista versão brasileira Ediberto Lima, telemóveis versão brasileira Ediberto Lima, enfim, um mundo versão brasileira Ediberto Lima.

E assim me despeço, pessoal, até à próxima!

P.S. - O texto foi fraquinho, e para todos aqueles que acalentam esperanças, eu digo… temos pena… porque de mim… todos os textos não têm graça (ou têm? Não sei, depende da vossa patologia do foro psiquiátrico, tudo é possível, não é? Olhem, sei lá, se isto tiver graça, é tão verdade como o Carlos Silvino, aka Bibi, nunca ter tocado numa criancinha… NOT! )

Ciao!